adolescentes inventam alfabetos
coreografam saltos no paraiso de seus corpos
experimentam a sensação de respirar
uma linguagem sem script
a arte & a perícia, o mergulho no riso
& na louca contaminação da vida
& no exercício diário de morder sonhos
& no corpo-a-corpo abrir atalhos
nas virilhas & ombros
na força em erguer pontes
em seus membros
eles queimam sóis por dentro
para que as manhãs gritem sua mudez exterior
sobre as delicadas superfícies do futuro
que só desejam o puro acontecimento
Sandro Ornellas
sábado, 27 de junho de 2009
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